Marcelo Polido e Ana Hnszel: living Ar Deco tem inspiração Art Déco
Espaço de 64 metros quadrados tira partido do efeito de pedras, madeira e móveis com estética vintage e layout livre da obrigação de mostrar quantos ambientes diferentes cabem no living de uma planta de edifício
Por: Eleone Prestes
Living convencional tem lareira com TV em cima, sofá, duas poltronas. Certo? Para a proposta deste ano na Casa Cor Rio Grande do Sul do arquiteto Marcelo Polido e da designer de interiores Ana Hnszel, a resposta é outra. A dupla imaginou muitas formas de estar e conviver, livres da ditadura do ambiente de estar como manda o figurino tradicional. Tudo com o espírito elegante dos experientes profissionais que sabem tirar partido da madeira – neste caso, lâmina de melamina ipê que disputa o protagonismo com as pedras.
Nem um pilar no meio do espaço quebrou a sintonia da orquestra que eles dirigem com materiais, peças de design e propostas de uso na amplitude de 64 metros quadrados do Ar Deco – assim mesmo, simbolizando uma referência breve aos ares dos anos 1960 –, o que resultou em uma sinfonia atemporal – eventualmente traduzida ao piano por Marcelo Polido. Sua veia de artista está expressa também nas seis fotos obtidas em viagens nos últimos 15 anos, ampliadas no tom original pela Evoke, e dispostas pelos recantos de convívio em dimensões generosas, como manda a tendência.
- O living tem sofá de um lado e de outro, como os ambientes amplos de estar já vistos na Casa Cor São Paulo - diz Polido.
O ponto de partida do ambiente foi o painel de pedra, granito sequoia, com 3cm de espessura, junto à madeira em painéis e nas brises pivotantes na entrada do espço que formam um hall e dos espelhos bronze que dão amplitude e compõem o ambiente, mas não têm o objetivo convencional de um convite a se mirar neles. Provavelmente, as casas dos tios, decoradas ao estilo dos anos 1960 e 1970 com esses espelhos ficaram gravadas na memória afetica e vêm contribuir para formatr o espaço com piano.
Em meio à iluminação cênica e aconchegante, os tons predominantes exibem variações de marrons e quentes cinzas amarronzados. Sempre longe do gris frio que puxa para o azul.
- A ideia é um ambiente limpo, mas com aconchego - diz Polido. Ele chama a atenção para o tom off-white do teto, em geral especificado como branco, e para escolhas que reforçam o efeito luminotécnico: o veludo do sofá Kemp e o papel cinza aplicado à parede resultam em melhor difusão da luz. Detalhe: a grelha de alumínio pintada de preto atrás da lareira a álcool cria sombreado.
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